Amar, by Mario Quintana
Amar, nunca me coubeMas sempre transbordouO rio de lembrançasQue um dia me afogouE nesta correntezaFiquei a navegarEmbora, com certeza,Não possa me salvarAmar nunca me trouxeCompleto esquecimentoMas antes me somouAo antigo tormentoE assim, cada vez mais,Me prendo neste nóE cada grito meuParece ser maior
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